Coronavírus. Risco de contágio é 19 vezes superior em espaços fechados

Dois estudos apontam que a transmissão do novo coronavírus ou SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, raramente ocorre ao ar livre.

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Notícias ao Minuto
27/05/2020 08:34 ‧ 27/05/2020 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

A probabilidade de transmissão do SARS-CoV-2 é 19 vezes mais elevada em espaços fechados, comparativamente a espaços exteriores, revela um estudo realizado por investigadores do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) do Japão, que examinou a ocorrência de  11 focos de contágio naquele país. 

Conforme avança o jornal espanhol La Vanguardia, entretanto um outro estudo levado a cabo na China e que analisou 318 focos de contágio de três ou mais pessoas - de todos os casos registados no país, exceptuando na província de Hubei até dia 11 de fevereiro -, concluiu que nenhum havia tido origem ao ar livre. Ao invés, a disseminação do vírus havia ocorrido sobretudo dentro de casa e nos transportes públicos. Adicionalmente, uma porção ligeiramente menor de contágios havia se manifestado em espaços comerciais e em restaurantes. 

Para Àlex Soriano, chefe do serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Clínic de Barcelona, não são resultados de todo surpreendentes tendo em conta que o novo coronavírus se transmite principalmente através de gotículas expelidas quando tossimos, falamos ou respiramos. 

"Em espaços fechados há um contacto próximo e prolongado entre pessoas e por isso mesmo torna-se mais fácil a transmissão relativamente a permanecer em espaços abertos, onde ocorre uma dispersão do vírus no ar", explica Soriano ao La Vanguardia

Por esse motivo, e segundo Benito Almirante, chefe do serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Vall d'Hebron, também em Barcelona, o risco de contágio será mais elevado a partir do outono, altura em que muitos alunos irão regressar ao espaço fechado da sala de aula, os profissionais estarão fechados nos escritórios e teremos uma maior tendência para frequentar espaços fechados. 

Como tal ambos os médicos, afirmam que a probabilidade de transmissão do SARS-CoV-2 numa ida à praia é extremamente reduzida. Sendo que na sua opinião, mesmo que a praia esteja cheia não se irá estabelecer em princípio um contacto próximo com desconhecidos, e mesmo que alguém esteja infetado, o vírus irá dispersar-se com vento. 

 

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