Foi previamente sugerido que a toma de vitamina D podia ajudar a reduzir a probabilidade de morrer de Covid-19 e que níveis baixos da vitamina estavam associados a quadros mais severos da doença.
Porém, agora os cientistas concordam que o suplemento não diminui de todo o risco de infeções do trato respiratório superior (ITRS) ou de Covid-19.
De acordo com um artigo avançado pelo jornal The Sun, um estudo realizado por investigadores da Universidade Anglia Ruskin University apurou que nos países europeus onde há um défice de vitamina D teriam morrido mais pessoas desde o começo da pandemia.
Todavia, e segundo o jornal, duas revisões desse estudo, realizadas pelas organizações britânicas Scientific Advisory Commission on Nutrition (SACN) e National Institute for Health and Care Excellence (Nice) concluíram que não existem provas que sustentem essas afirmações.
A revisão incluiu a análise de cinco estudos sobre a vitamina D e o coronavírus até dia 18 de junho deste ano.
Os investigadores apuraram que não existiam dados provenientes de ensaios clínicos sobre suplementos de vitamina D que provassem que a substância podia prevenir ou ajudar a tratar a Covid-19.
Em declarações ao jornal The Sun, Paul Chrisp, diretor do centro de recomendações na Nice, disse: "as informações que reunimos não identificam provas científicas suficientes que sustentem que a toma de suplementos de vitamina D seja eficaz contra a Covid-19".
"Sabemos que existem várias pesquisas atualmente em andamento, e a Nice continuará a monitorizar novos dados que sejam publicados", concluiu.