A vacina mRNA-1273 demonstrou bons resultados nos testes clínicos iniciais aos quais foi sujeita, de acordo com um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, conforme noticia a revista Galileu.
Os cientistas produziram esta vacina com o intuito de potenciar a multiplicação de anticorpos neutralizantes de uma determinada zona da proteína spike, usada pelo novo coronavírus SARS-CoV2, causador da Covid-19, para invadir e se fixar nas células humanas saudáveis.
Segundo os investigadores, foram administradas duas injeções intramusculares a três grupos compostos por 15 voluntários, com 28 dias de intervalo, de 25, 100 ou 250 microgramas (mcg) da vacina experimental. Estima-se que mais de 50% dos indivíduos tenha experienciado dores de cabeça, fadiga extrema, arrepios, dores musculares ou no local da injeção, porém não foi registada qualquer complicação grave ou que colocasse em causa a segurança do fármaco.
Os cientistas afirmaram que ambas as doses da vacina aumentarem os índices de anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2, comparativamente ao registado em doentes recuperados da Covid-19.
Entretanto, a segunda fase dos ensaios clínicos da mRNA-1273 teve ínicio em maio e, se tudo correr bem, a terceira começará ainda neste mês de julho.