Desde o início da pandemia de Covid-19 que se fala do seu impacto na qualidade do sono. De facto, os tempos que se vivem estão a ter uma forte influencia na forma como as pessoas se sentem, socializam, trabalham e consomem. Uma das funções fisiológicas que tem sido muito afetada é o sono, devido a fatores como a sensação de incerteza, a ansiedade, o medo e o pânico que se geraram neste período.
Assim, a marca Aquilea em parceria com a Ipsos Apeme, conduziu um estudo junto da população portuguesa. Foram realizadas 400 entrevistas online junto da população geral, com idades entre os 18 e os 65, com o objetivo de perceber o padrão de sono durante a pandemia. A amostra considerou quotas de género, idade e região, de acordo com o perfil da população.
"Segundo o estudo, um em cada quatro inquiridos manifesta dificuldades em dormir, com especial incidência na faixa etária entre os 45 e os 54 anos. 32% dos inquiridos assinala uma diminuição da qualidade do sono durante a pandemia, com as mulheres e os inquiridos da Grande Lisboa a destacarem-se face aos restantes. Quando abordada a frequência com que dormem uma noite seguida, cerca de metade dos indivíduos refere que nunca ou poucas vezes consegue dormir uma noite seguida, com as mulheres a manifestarem uma maior dificuldade do que os homens. No que toca à retoma do sono em caso de interrupção, são quase 6 em cada 10 os que manifestam maiores dificuldades em voltar a conciliar o sono", refere a marca de suplementos alimentares em comunicado. O estudo revela ainda que 60% dos inquiridos acordam cansados. Nas mulheres e inquiridos com idade entre os 18 e os 24 anos, essa expressão ainda é maior (aprox. 70%).
O estudo conclui que durante a pandemia o sono dos portugueses tem sido afetado, com maior incidência junto do sexo feminino, manifestando diminuição na qualidade do sono, dificuldade em dormir uma noite seguida, dificuldade em retomar o sono quando acorda durante a noite e acordar cansado. Estas conclusões vêm reforçar as várias pesquisas que têm sido feitas mundialmente e que revelam que são as mulheres que têm mais dificuldades em dormir devido a problemas de saúde, preocupações, aumento de responsabilidades familiares, stress, enquanto os homens adormecem com maior facilidade e têm um sono contínuo.