No verão, os ginásios são a céu aberto, sem supervisão. Por isso, é necessário ter em atenção certos erros ao praticar exercício físico que, por vezes, podem afetar irreversivelmente o corpo do desportista.
Assim, o Urban Sports Club sugere, em comunicado, oito dicas para evitar os erros durante a prática de exercício físico e proteger os músculos. São eles:
Negligenciar a hidratação
Evite “colapsos” de desempenho. Os músculos necessitam de uma hidratação adequada para o corpo, visto que cada indivíduo deve informar-se de quais as quantidades certas para beber. Em média, um adulto deve ingerir, aproximadamente, 2 litros de água por dia. No entanto, esta quantidade pode variar de pessoa para pessoa e de acordo com a altura do ano.
Manter sempre a mesma rotina desportiva
Se o principal objetivo é o alcance de resultados significativos, é importante o estímulo constante do corpo, através da prática de uma nova modalidade desportiva, todas as semanas, por exemplo. Porém, há pessoas que preferem manter certos treinos e, se for esse o caso, podem ser realizadas pequenas alterações que se podem tornar bastante significativas. O aumento gradual das cargas e a variação dos tempos de recuperação ou do número de repetições e de exercícios podem ser um exemplo a seguir. O corpo vai habituar-se a uma certa rotina, mas isso nem sempre é bom, visto que a tendência será o gasto cada vez menor de calorias.
Treinar em excesso
Aqui as palavras-chave são calma e consistência. Caso contrário, a saúde pode ser colocada em risco e pode existir o perigo dos músculos ficarem lesionados e não só. Treinar em excesso pode desencadear uma série de reações fisiológicas que só irão prejudicar a performance nos treinos.
Saltar o aquecimento
O aquecimento é essencial na prática de exercício físico. É importante sempre aquecer e alongar antes de fazer qualquer modalidade desportiva, especialmente se o treino for com temperaturas mais altas. As perdas de sódio e potássio, presentes no suor, aumentam o risco de cãibras e/ou rupturas musculares. Nesse sentido, é importante existir uma boa preparação dos músculos durante os distintos treinos.
Parar de treinar
É aconselhável existir uma rotina de exercício físico constante para uma vida saudável e equilibrada. No entanto, se for necessário existir uma pausa, é de se evitar que a mesma seja superior a 2 ou 3 semanas, de maneira a que o corpo não se habitue a estar parado e para que a recuperação seja o mais natural possível.
Adoptar dietas drásticas
A redução drástica de ingestão calórica pode criar uma espécie de choque no corpo, especialmente sem a devida orientação de dietistas ou nutricionistas. Esta falta de consulta pode pôr em causa os efeitos do catabolismo e comprometer o processamento da gordura pelo corpo, queimando o que deveria ser mantido, que neste caso é a massa magra, ou seja, o músculo.
Dar demasiada importância à balança
Mesmo que não se note uma diminuição de peso na balança, caso se esteja a trabalhar para diminuir a percentagem de massa gorda, isso não significa que exista um erro. Pelo contrário, existe frequentemente uma recomposição do corpo a favor de uma maior massa muscular e de uma menor percentagem de gordura. Na realidade, um músculo pode pesar até 4 vezes mais do que a gordura. Por isso, o peso não é necessariamente indicativo do estado do corpo. É mais importante tomar em conta as percentagens de massa gorda e magra, por exemplo.
Pensar na celulite
A redução de celulite visível, é um processo a longo prazo que envolve uma dieta equilibrada, uma boa hidratação, uma rotina de sono adequada e exercícios físicos relacionados com o objectivo de cada um. É errado pensar que a celulite tende a piorar quando se faz treino muscular com pesos, acreditando que, desta forma, se “incha” mais. Após treinos intensivos, a inflamação e o inchaço são normais, mas isso melhora a microcirculação. Os músculos necessitam de estímulo e o treino é essencial no combate à celulite.