A maioria das mulheres deixa de beber álcool quando descobrem que estão grávidas, porém, de acordo com um novo estudo, a maior ameaça está no período anterior a esse. Segundo os investigadores do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, o risco de aborto espontâneo cresce 8% a cada semana que uma mulher consome álcool entre a quinta e a décima semanas de gestação.
Para chegar a esta conclusão, foram recrutadas 5.352 norte-americanas que planeavam engravidar ou já se encontravam nas primeiras de gestação. Durante quatro meses, as voluntárias foram entrevistadas sobre o seu consumo alcoólico. Metade das voluntárias alegou ter ingerido bebidas álcoolicas na altura da concepção e nas primeiras semanas da gestação; 12% sofreram aborto espontâneo ao longo da investigação.
Com é explicado pela revista Galileu, em média, as participantes demoraram 29 dias para deixar de beber, sendo que para 41% delas a mudança de hábito aconteceu até três dias depois do teste de gravidez. Mas o maior risco está nesse primeiro mês, com 37% mais probabilidade de perder o bebé nos primeiros 29 dias.