O estudo 'e COR – Prevalência de Fatores de Risco Cardiovasculares na População Portuguesa' aponta que 68% da população regista pelo menos dois fatores de risco para doenças cardiovasculares. Entre estes fatores de risco mais comuns destacam-se a diabetes mellitus, colesterol elevado, hipertensão, pré-obesidade/obesidade e tabagismo.
Adicionalmente, a pesquisa sugere que "não obstante o decréscimo verificado nos últimos anos, as doenças cérebro-cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e a esperança de vida saudável aos 65 anos de idade é inferior à média europeia".
Eis, segundo a PronoKal, cinco recomendações para manter o seu coração saudável:
Perca peso
Demasiada gordura acumulada, sobretudo no abdómen, aumenta a probabilidade de sofrer de pressão alta, colesterol elevado e diabetes. Pessoas com excesso de peso ou obesas, têm assim um risco acrescido de virem a padecer de patologias cardíacas.
Pratique exercício físico
O exercício físico aumenta a qualidade e expetativa de vida. Ao realizar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada diariamente, cinco dias por semana - como por exemplo uma caminhada a passo rápido -, vai sentir-se física e mentalmente melhor e reduz as chances de sofrer de diabetes ou de uma doença cardiovascular.
Ingira uma alimentação saudável e controle os níveis de colesterol
Os alimentos saudáveis criam células novas e produzem a energia de que o corpo necessita para se manter vivo e combater possíveis doenças. Como tal, evite comer alimentos salgados, ricos em açúcar e gorduras, sobretudo as saturadas, presentes, por exemplo, nos bolos, bolachas e em refeições pré-preparadas.
Controle a pressão arterial
Quando a pressão arterial está normal, o coração, artérias e rins funcionam como devem e não estão sobrecarregados. De modo a combater a hipertensão não fume, contrarie o stress e não consuma bebidas alcoólicas.
Deixe de fumar
Fumar danifica o sistema circulatório e eleva exponencialmente o risco de sofrer de doenças cardiovasculares, contribuindo para o endurecimento e estreitamento das artérias e para a formação de coágulos -, o que por sua vez pode resultar em ataque cardíaco.