As máscaras são uma das medidas de proteção mais importantes face à Covid-19. Porém, alguns acreditam que o seu uso de forma abusiva pode vir a causar a hipercapnia, ou seja, o efeito de acumulação de excesso de CO2 na circulação sanguínea.
Um novo estudo da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, divulgado esta sexta-feira na publicação científica Annals of the American Thoracic Society, vem comprovar que a afirmação não passa de um mito.
De acordo com a pesquisa, as máscaras não retêm dióxido de carbono próximo do rosto e, portanto, não aumentam risco de intoxicação.
Para chegar a esta conclusão, os investigadores avaliaram as mudanças no nível de oxigénio e de dióxido de carbono antes e durante o uso de máscara em 30 pessoas. Destas 30, quinze eram indivíduos saudáveis e os outros quinze sofriam de uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), na qual a passagem do ar pelos pulmões é obstruída.