Reguladores norte-americanos alegam que existem "provas excecionalmente persuasivas" de que o fármaco Aducanumab, da farmacêutica Biogen Inc, funciona no tratamento da doença de Alzheimer, aquela que é uma das formas mais comuns de demência.
O novo tratamento poderá ser formalmente aprovado nos Estados Unidos no próximo mês de março, conforme reporta um artigo publicado no jornal The Sun.
Segundo o periódico The New England Journal of Medicine, o último medicamento aprovado para a doença de Alzheimer foi o Mematine, que a agência reguladora de fármacos e alimentos FDA (Food and Drugs Administration) validou em 2003.
O tratamento mais recente funciona ao atacar as proteínas as tóxicas presentes no cérebro -, que também são conhecidos como amilóide.
Quando tomado em doses elevadas, pode retardar o declínio mental em um quarto, durante um período de 12 meses.
Entre aqueles que morrem da condição, muitos apresentam placas amilóides nos seus cérebros.
Segundo os especialistas norte-americanos, o tratamento é capaz de criar artificialmente um anticorpo que, de seguida, se fixa na placa e a destrói.
Ainda assim, o Aducanumab não é uma cura para a doença neurológica.
Até ao momento já foram investidos milhões de dólares no medicamento e num comunicado a FDA declarou: "o candidato [Biogen Inc] forneceu provas médicas e científicas substanciais da efetividade do fármaco que apoiam a sua aprovação".