Vacinas: Efeitos secundários "devem ser aparentes entre 2 a 3 meses"

Sir John Bell, professor de medicina na Universidade de Oxford, no Reino Unido, e membro da unidade de pesquisa de vacinas do Governo britânico, revela que possíveis efeitos secundários provocados por qualquer uma das vacinas contra a Covid-19 "devem ser aparentes entre dois a três meses".

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Notícias ao Minuto
18/11/2020 09:00 ‧ 18/11/2020 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Vacinas contra a Covid-19

Com mais de 55 milhões de pessoas infetadas em todo o mundo pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, aguarda-se ansiosamente que uma ou várias vacinas estejam disponíveis nos próximos meses, como por exemplo a vacina da farmacêutica Moderna ou da Pfizer, conseguindo assim finalmente travar a pandemia

E agora Sir John Bell, professor de medicina na Universidade de Oxford, no Reino Unido, e membro da unidade de pesquisa de vacinas do Governo britânico, revela que possíveis efeitos secundários provocados por qualquer uma das vacinas contra a Covid-19 "devem ser aparentes entre dois a três meses".

Em entrevista ao programa Today da BBC Radio 4, o especialista partilhou: "todos nos preocupamos com os possíveis efeitos secundários das vacinas". 

"Se analisarmos a história de vacinas produzidas ao longo do tempo, a maioria dos efeitos colaterais são bastante evidentes nos primeiros dois a três meses". 

"A síndrome de Guillain-Barre que ocorreu com uma das vacinas da gripe, alguns dos problemas de narcolepsia que ocorreram novamente com outra vacina contra gripe - tornaram-se aparentes dentro de um par de meses", mencionou Bell. 

"Parece-me que os fabricantes, o quanto podem, têm sido bastante cautelosos no que diz respeito à segurança durante a realização dos ensaios clínicos". 

"E todos estão, em nome dessa segurança, a aguardar um determinado período de tempo para submeterem os seus pedidos de registo, de modo a terem a certeza que cobriram todas as bases". 

Sir Bell acrescentou ainda que ficaria bastante surpreendido se as vacinas para a Covid-19 "não reduzissem substancialmente o risco de transmissão". 

Leia Também: Pfizer: Vacina mostra mais de 90% de eficácia, revelam dados preliminares

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