A vacina russa - Sputnik V - apresentou uma eficácia de 95% na proteção de pessoas ao novo coronavírus, de acordo com uma segunda análise de testes clínicos, avança a AFP.
Este resultado iguala o da farmacêutica norte-americana Pfizer, que produz uma vacina em parceria com a BioNtech. Os resultados da Moderna ficaram ligeiramente abaixo, com 94,5% de eficácia, bem como os da vacina de Oxford/ AstraZeneca, com 70% de eficácia média.
Os cálculos da Sputnik V foram baseados em dados preliminares, obtidos 42 dias após a primeira dose, conforme relatado esta terça-feira num comunicado do ministério russo da saúde, do Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya e do Fundo de Investimento Direto da Rússia (FIDR), divulgado pela Medicalxpress. De acordo com os dados obtidos, a eficácia da vacina russa após 28 dias é de 91,4%.
Este domingo, os fabricantes informaram que o preço da sua fórmula será mais baixo do que as rivais e deverá rondar os oito euros por dose.
Além disso, a Rússia já lançou a produção da vacina desidratada, baseada na tecnologia de liofilização, o que facilitará significativamente o seu transporte para mercados internacionais, incluindo regiões de difícil acesso e outras de clima tropical.
Recorde-se que a Rússia foi o primeiro país a registar uma vacina contra a Covid-19 para uso público. A aprovação da mesma foi garantida antes de o país conduzir testes em larga escala.
O primeiro lote de Sputnik V para o mercado externo chegará aos clientes em janeiro de 2021 com base nos acordos já firmados com parceiros estrangeiros.