Os investigadores que desenvolveram a vacina afirmam que esta tem uma eficácia similar contra a variante, quando comparada com a estirpe original da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
O professor Andrew Pollard, investigador-chefe do ensaio de vacina de Oxford, disse à Sky News que os novos dados sugerem que "a vacina não só protege contra o vírus pandémico original, mas também protege contra a nova variante, B.1.1.7".
Essa variante descoberta no início de dezembro foi parcialmente responsabilizada pelo aumento exponencial de casos de coronavírus em níveis recordes, que continuaram a subir até ao início de 2021, antes do confinamento total ser imposto em todo o país.
A professora Sarah Gilbert, outra investigadora-chefe no ensaio da vacina de Oxford, disse em declarações à Sky News que todos os vírus "acumulam mutações ao longo do tempo" e que para todas as vacinas da gripe há um "processo bem conhecido de vigilância viral global" de forma a permitir uma "atualização anual das vacinas".
A especialista afirmou ainda que os coronavírus são "menos propensos a mutação do que os vírus da gripe", mas explicou: "esperamos sempre que, à medida que a pandemia continua, novas variantes comecem a tornar-se dominantes entre os vírus que estão a circular".