A vacina produzida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca não será efetiva no combate à variante sul-africana da Covid-19.
Num estudo, que será publicado esta segunda-feira, e que foi realizado em conjunto pela universidade sul-africana de Witwatersrand e a britânica Oxford, concluiu-se que a vacina em causa não é eficaz contra os casos mais leves do vírus provocado pela variante 501Y.V2.
Os resultados deste estudo serão conhecido esta segunda-feira, segundo avança a Financial Times.
Oxford/AstraZeneca Covid jab far less effective against S African strain, study shows https://t.co/ODMd4RGEUv
— Financial Times (@FinancialTimes) February 6, 2021
A variante 501Y.V2 do novo coronavírus, descoberta por cientistas sul-africanos pela primeira vez no Cabo Oriental, foi considerada como sendo mais infecciosa do que o vírus original e, desde então, foi detetada em pelo menos em mais 30 outros países. Cientistas africanos rejeitam chamar-lhe variante sul-africana por achar "injusto e prejudicial", tendo em conta que esta foi detetada, na mesma altura, em várias regiões da Inglaterra.
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