AstraZeneca trabalha em nova vacina contra variante sul-africana

África do Sul suspendeu o uso da vacina contra o novo coronavírus da Astrazeneca-Oxford após surgirem evidências de que o imunizante não protegia os participantes do ensaio clínico de doença leve ou moderada causadas pela variante mais contagiosa do vírus, que foi vista pela primeira naquele país.

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Notícias ao Minuto
08/02/2021 08:34 ‧ 08/02/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

Os resultados foram um golpe devastador para os esforços do país para combater a pandemia, reporta um artigo publicado no The New York Times. 

Cientistas na África do Sul disseram no domingo que um problema semelhante ocorreu entre pessoas que haviam sido infectadas por versões anteriores do coronavírus: a imunidade que estes adquiriram naturalmente não parece protegê-los de casos leves ou moderados quando reinfetados pela variante, conhecida como B.1.351. 

Entretanto, a equipa da Universidade de Oxford que originalmente projetou a vacina afirma agora que já começou a trabalhar num candidato de segunda geração que tem como alvo a proteína de pico mutado ('spike') da variante B.1.351.

Sarah Gilbert, de Oxford, que lidera esse esforço, sugeriu num comunicado de imprensa que uma vacina reformulada poderia ser dada como uma injeção de reforço para a já existente

"Este é o mesmo problema enfrentado por todos os produtores de vacinas, e continuaremos a monitorizar o aparecimento de novas variantes de modo a estarmos prontos para qualquer alteração ou adaptação que tenhamos que fazer", observou Gilbert. 

A informação, que revela a não eficácia do imunizante e surge quase uma semana após um milhão de doses da vacina Astrazeneca-Oxford chegar à África do Sul, é um enorme revés para o país, onde já mais de 46 mil pessoas morreram devido ao vírus. Sendo que a variante B.1.351 já se espalhou por pelo menos 32 países, incluindo os Estados Unidos.

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