O lado obscuro das apps de encontros

É um facto: as apps de encontro tomaram o mundo de assalto nos últimos anos. No entanto, a correspondência virtual não é um conceito novo. Anúncios de solteiros em jornais e vídeos de apresentação em VHS são alguns dos seus antecessores muito mais embaraçosos.

Mas quão populares são esses tipos de sites e aplicações? E como se comportam as pessoas neles? Clique nesta galeria para descobrir.

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Não são de todo novidade

A procura de um parceiro romântico de forma não orgânica começou na década de 1960 com a Operação Match na Universidade de Harvard. Os participantes preencheram questionários fisicamente, mais tarde digitados num computador. Na década de 1980, os serviços casamenteiros por vídeo eram populares e, antes disso, havia "anúncios para solteiros" nos jornais.

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Os lucros estão a aumentar

Em 2020, a receita coletiva das apps de encontros foi de 3,08 mil milhões de dólares.

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Match Group Inc.

O Tinder, o Match.com e OkCupid são todos propriedade da mesma empresa-mãe, Match Group Inc.

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Um ano solitário

A receita das apps de encontros online aumentou mais de 22% em 2020.

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Tempo gasto em média

O utilizador típico do Tinder gasta cerca de 90 minutos por dia na aplicação.

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1/3

Um em cada três adultos nos Estados Unidos afirmou ter usado uma aplicação de encontros no passado.

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The real thing

Doze por cento dos utilizadores acabaram por se casar ou se comprometerem com alguém que conheceram através de uma aplicação.

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A maneira mais popular de os cônjuges se conhecerem

Entre 2002 e 2012, as pessoas casadas dizem ter-se conhecido da seguinte forma: aplicações (34,95%), trabalho (14,09%), amigos (12,4%) e escola (7,14%).

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Mentiras

Enquanto as mulheres tendem a mentir sobre a idade, 40% dos homens admitiram mentir sobre as suas carreiras em plataformas de namoro online.

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Demografia

A distribuição por idade das pessoas que disseram ter usado um site ou aplicação de encontros é a seguinte: 48% entre 18–29 anos; 38% entre 30–49 anos; e 19% entre 50–64 anos.

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LGBTQ

Os membros da comunidade LGBTQ têm cerca de duas vezes (55% contra 28%) mais probabilidade de dizer que usaram esses tipos de aplicações do que os heterossexuais cisgénero.

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O género não faz diferença

Existem apenas pequenas diferenças entre as pessoas de género diferente que admitem usar estas aplicações.

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Os homens não são exigentes

No Tinder, as mulheres geralmente (91%) apenas deslizam para a direita as pessoas que consideram atraentes, enquanto 35% dos homens relatam fazê-lo despreocupadamente para a maioria dos perfis.

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Uma experiência positiva no geral

Os americanos considerem os sites de encontros uma experiência positiva (57%), sobretudo as pessoas com ensino superior (63%).

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Parece funcionar para muita gente

Cerca de 60% dos utilizadores disseram que acharam fácil encontrar em aplicações alguém por quem se sentem atraídos e que partilham os seus interesses.

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As mulheres não se impressionam tão facilmente

As mulheres acham mais difícil do que os homens encontrar alguém que considerem fisicamente atraente nesses sites (24% vs. 36%).

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"Copiar, colar" funciona

No OkCupid, um relatório mostrou que copiar e colar a mesma mensagem e enviá-la a várias pessoas é 75% tão eficiente na obtenção de respostas quanto escrever mensagens para cada pessoa individualmente.

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Sorrisos

As mulheres têm mais sucesso se sorrirem na sua foto de perfil e os homens têm mais sucesso se não sorrirem, de acordo com a pesquisa do OkCupid.

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À espera…

Num estudo, a quantidade de homens americanos que sentiram que não tinham recebido mensagens suficientes através dessas plataformas foi muito maior do que as mulheres (57% contra 24%).

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As mulheres recebem demasiadas mensagens

Por outro lado, as mulheres tinham cinco vezes mais probabilidade de sentir que tinham recebido demasiadas mensagens (30% vs. 6%).

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Mentiras inocentes?

A grande maioria das pessoas pensa que as pessoas mentem para parecerem mais atraentes nos seus perfis (71%). Vinte e cinco por cento das pessoas acreditam que é algo expectável.

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Abuso

Trinta e cinco por cento dos utilizadores relataram que receberam linguagem ou imagens sexualmente explícitas indesejadas através de aplicações.

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Praticamente o mesmo grupo demográfico das vítimas

Das mulheres entre 18 e 34 anos, 57% relataram que receberam uma mensagem ou imagem sexualmente explícita que não pediram.

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Ameaças

Na mesma pesquisa com utilizadores americanos, 19% das mulheres jovens relataram que alguém as tinha ameaçado fisicamente em apps de namoro, o que é cerca de duas vezes mais do que os homens.

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Comunidade LGBTQ visada

Cinquenta e seis por cento dos utilizadores LGBTQ relataram ter recebido uma mensagem ou imagem sexualmente explícita que não pediram — 24% a mais do que utilizadores heterossexuais cisgénero.

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Meio inseguras

Uns espantosos 46% dos utilizadores americanos acham que esses tipos de plataformas são uma forma um tanto ou pouco segura de conhecer pessoas.

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Partilha excessiva e perigosa

Nos resultados de uma pesquisa, um em cada 10 utilizadores partilhou o seu endereço residencial completo publicamente no seu perfil, partilhou detalhes sobre o seu trabalho ou partilhou informações pessoais sobre a sua família.

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"Nudes"

Na mesma pesquisa, 14% dos entrevistados disseram que partilharam fotos suas privadas ou sem roupa com as pessoas com quem combinaram.

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Quem se sente seguro?

As pessoas com ensino superior sentem-se no geral mais seguras em comparação com pessoas que concluíram apenas o secundário ou menos.

Fontes: (Business of Apps)(Kaspersky)(Factinate)(Pew Research Center)

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