Investigadores da Universidade da Califórnia e do Gladstone Institute of Virology, em São Francisco, descobriram que as vacinas de mRNA da Moderna e da Pfizer-BioNTech induzem fortes respostas de células T contra duas variantes do coronavírus - 'britânica' e 'sul-africana'.
As respostas das células T desenvolvidas pelas duas vacinas de mRNA foram idênticas contra as variantes B.1.1.7, detetada no Reino Unido e B.1.351, detetada na África do Sul.
Numa versão pré-publicada do estudo, que ainda não foi submetido a revisão por pares, os investigadores revelam ter encontrado uma "resposta tranquilizadora inalterada das células T contra as variantes".
A segunda dose de ambas as vacinas afetou a quantidade, mas não a qualidade das células T, concluiu o estudo. Essa resposta mostra o valor de uma segunda injeção.
Outra descoberta interessante do estudo: para aqueles que foram infetados com o vírus, uma dose de vacina de mRNA é benéfica, mas uma segunda dose não é necessária. Os previamente infetados não mostraram aumento nas células T após uma segunda dose.
O estudo foi realizado com oito indivíduos que receberam uma vacina de mRNA. Quatro dos quais já haviam sido infetados e estavam completamente recuperados dos sintomas leves. Foram obtidas três amostras: antes da vacinação, duas semanas após a primeira dose e duas semanas após a segunda dose.
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