Estudo: Anticorpos resultantes de Covid leve podem durar "toda a vida"

Investigadores recolheram amostras de sangue e de medula óssea de doentes com sintomas ligeiros de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, e identificaram células produtoras de imunoglobulinas passados 11 meses após o surgimento da infeção.

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Notícias ao Minuto
31/05/2021 08:43 ‧ 31/05/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Coronavírus

Uma equipa de cientistas da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, sugere que indivíduos que sofreram de quadros leves de Covid-19 podem continuar a fabricar anticorpos contra o coronavírus SARS-CoV-2 durante toda a vida, reporta um artigo publicado na revista Galileu.

O novo estudo divulgado na revista Nature aponta que episódios repetidos da patologia pandémica são provavelmente pouco frequentes.

Segundo os investigadores, 11 meses após a infeção com sintomas ligeiros, os pacientes envolvidos na pesquisa ainda detinham células imunológicas capazes de produzir anticorpos.

Ali Ellebedy, co-autor do estudo, explicou num comunicado emitido à imprensa: "é normal que os níveis de anticorpos diminuam após a infeção aguda, mas não chegam a zero; estabilizam-se. Encontramos células produtoras de anticorpos em indivíduos 11 meses após os primeiros sintomas. Essas células viverão e produzirão anticorpos pelo resto da vida das pessoas". 

O estudo incluiu amostras de sangue de 77 indivíduos, recolhidos com intervalos de três meses a partir de um mês após a infeção pelo novo coronavírus. Sendo, que a vasta maioria dos voluntários sofreu de quadros ligeiros de Covid-19, embora seis tenham sido hospitalizados.

Adicionalmente, foram ainda analisadas mostras de medula óssea de 18 pessoas, entre sete e oito meses após a doença.

Depois de quatro meses, foram recolhidas novas amostras de cinco participantes. 

Conforme refere a revista Galileu, os níveis de anticorpos no sangue dos participantes com a doença diminuíram nos primeiros meses, estabilizando-se posteriormente. Constatando-se surpreendentemente a presença de células produtoras dessas substâncias em 15 das amostras de medula óssea de indivíduos que padeceram de Covid ligeira. 

Leia Também: Covid-19. Novo teste deteta anticorpos invisíveis até agora

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