A contagem e a qualidade dos espermatozoides não diminuíram em homens jovens saudáveis após receberem a vacina da Pfizer ou da Moderna, diz um novo estudo publicado esta quinta-feira no JAMA e citado pela CNN.
Para chegar a esta conclusão foram utilizadas amostras de sémen de 45 homens com idades entre os 25 e 31 anos, que foram pré-selecionados para garantir que não tinham problemas de fertilidade. As amostras foram recolhidas antes da primeira injeção de uma vacina de mRNA e, em seguida, 70 dias após a segunda dose. O sémen foi então analisado para determinar o volume, concentração, motilidade e contagem total de espermatozoides.
"Não encontrámos alterações nos parâmetros do esperma em homens jovens saudáveis que receberam ambas as doses da vacina de mRNA", disse o autor do estudo, Dr. Ranjith Ramasamy, diretor de medicina reprodutiva masculina e cirurgia do Sistema de Saúde da Universidade de Miami.
O estudo não testou as vacinas Johnson & Johnson ou AstraZeneca. "No entanto, pensamos que o mecanismo com o qual essas vacinas funcionam é bastante semelhante, apesar do material genético diferente, então, com base na biologia, não achamos que existirá diferença", disse Ramasamy.
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