Tomar duas doses da vacina "reduz risco de Covid persistente em um terço"
Um novo estudo aponta que a administração das duas doses do imunizante contra o novo coronavírus SARS-CoV-2 diminui significativamente a probabilidade de experienciar sintomas associados à chamada Covid persistente ou Covid longa.
© Shutterstock
Lifestyle Covid-19
A Covid persistente é uma condição caracterizada pela presença constante de sintomas associados ao novo coronavírus mesmo meses após a infeção inicial.
Segundo os especialistas, os problemas mais comuns incluem a sensação de fatiga exacerbada e dor de cabeça. Sendo que outros sintomas englobam perda de cabelo, temperatura elevada e insónias.
Leia Também: Covid-19: Os principais sintomas mudaram, eis os sinais a ter em atenção
O artigo científico publicado pelo Tony Blair Institute, no Reino Unido, e citado no jornal The Sun, discute a "pandemia escondida" causada pela Covid persistente com investigadores da prestigiada universidade King's College London.
O professor Tim Spector, por trás da aplicação de monotorização de contágios Zoe Covid Symptom Study App, que esteve envolvido no estudo, disse: "a Covid persistente continua a ser, de muitas formas, uma pandemia escondida".
"Enquanto 130,000 pessoas no Reino Unido já morreram de Covid-19, estima-se que mais de 1 milhão tenha experienciado ou continue a experienciar sintomas contínuos da infeção, conhecida por Covid persistente".
Acrescentando: "apesar de atualmente se saber que a vacinação dupla reduz as chances de infeção em cerca de 85%, a nossa investigação indica igualmente que as vacinas também diminuem o risco, se alguém ficar infetado, de desenvolver Covid longa em aproximadamente 30%".
"Isto é, reduz o risco de Covid persistente em um terço".
De acordo com Spector, a possibilidade de sofrer de sintomas prolongados não parece ainda assim estar associada ao quão doente a pessoa fica, quando é inicialmente afetada pela Covid-19.
Os especialistas sublinham que os indivíduos podem ser vítimas de Covid longa mesmo estando em forma, sendo saudáveis e jovens.
Embora, pareçam existir alguns fatores de risco - nomeadamente ser mulher, com idade entre os 35 e os 69 anos, sofrer de obesidade ou de comorbidades prévias, viver em áreas economicamente desfavorecidas ou trabalhar no setor da saúde.
Leia Também: Covid-19: Estes são os principais sintomas da variante Delta
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com