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Covid-19: J&J afirma eficácia de dose de reforço de vacina de toma única

O grupo empresarial Johnson & Johnson anunciou hoje que uma dose de reforço da sua vacina de toma única da covid-19 é eficaz a aumentar a imunidade contra o coronavírus SARS-CoV-2.

Covid-19: J&J afirma eficácia de dose de reforço de vacina de toma única
Notícias ao Minuto

13:55 - 25/08/21 por Lusa

Lifestyle Vacina Covid-19

Em comunicado, a Johnson & Johnson afirma que uma segunda toma da vacina desenvolvida pelo seu ramo farmacêutico Janssen "gera um aumento rápido e robusto em anticorpos que se ligam à espícula [do vírus], nove vezes superior ao que acontece 28 dias após a vacinação de dose única".

Estes resultados intermédios hoje divulgados foram verificados "em participantes com idades entre os 18 e os 55 anos e em pessoas com 65 anos ou mais que receberam uma dose de reforço mais baixa", refere a empresa.

"Uma dose única da nossa vacina para a covid-19 gera respostas imunitárias fortes e duráveis até oito meses. Com estes novos dados, também verificamos que uma dose de reforço aumenta a resposta de anticorpos entre participantes dos estudos que já tinham recebido a nossa vacina", afirmou o diretor global do departamento de investigação e desenvolvimento da Janssen, Mathai Mammen.

O próximo passo será "discutir com as autoridades de saúde pública uma estratégia potencial para doses de reforço a tomar oito meses ou mais tempo após a vacinação com a dose única".

Para já, a empresa está em diálogo com a agência reguladora dos medicamentos norte-americana, a FDA, e os centros de prevenção e controlo de doenças.

A covid-19 provocou pelo menos 4.451.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,1 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.658 pessoas e foram contabilizados 1.022.807 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

Leia Também: Pesquisa sugere menor eficácia das vacinas mRNA contra variante Delta

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