Duas doses da vacina diminuem em metade risco de Covid persistente
Até quatro em cada dez pessoas que contraem o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, ainda se sentem doentes três meses depois - porém, as vacinas podem prevenir que milhões sofram de Covid persistente.
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Um estudo com dois milhões de britânicos, revelou que os indivíduos estão 49% menos propensos a experienciarem sintomas de longa duração se tiverem tomado duas doses da vacina antes de adoecerem com Covid-19, reporta um artigo publicado no jornal The Sun.
Quase 43 milhões de pessoas no Reino Unido - 79% têm mais de 16 anos - já estão duplamente vacinadas, enquanto os números mostram que 94% têm algum nível de anticorpos no organismo provenientes da vacina ou por terem estado infetados.
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O professor Tim Spector, do King’s College de Londres, disse: "a vacinação está a reduzir massivamente as chances das pessoas sofrerem de Covid persistente de duas formas".
"Em primeiro lugar, diminuindo o risco de quaisquer sintomas em oito a dez vezes", acrescentou.
"Reduzindo assim em metade a probabilidade da infeção se transformar em Covid persistente".
"Por isso mesmo, estamos a encorajar as pessoas a tomarem a segunda dose assim que puderem".
A Covid persistente pode causar dezenas de sintomas, sendo que fadiga extrema e problemas respiratórios estão entre os mais comuns.
Adicionalmente, um estudo da Universidade de Washington alerta que muitos indivíduos também sofrem danos nos rins..
O estudo do professor Spector foi realizado tendo como base a aplicação ZOE Covid e comparou os sintomas a longo prazo em diferentes grupos de pessoas.
Verificou-se que as pessoas que haviam tomado as duas doses da vacina estão 31% menos propensas a ter sintomas se contraírem posteriormente o novo coronavírus e têm metade da probabilidade de experienciarem múltiplos sintomas na primeira semana da infeção. Além de prevenirem a doença ou torná-la menos agressiva, as vacinas também inibem os efeitos da Covid a longo prazo.
Entretanto, um outro estudo apurou que a incidência da Covid persistente em crianças e adolescentes é menos comum do que originalmente se pensava, afetando cerca de 14% comparativamente a 40% dos adultos.
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