A vacina de dose única da Johnson & Johnson é a que perde mais eficácia com o passar do tempo. A conclusão consta de um estudo publicado na revista Science e que dá ainda conta da perda de proteção das três principais vacinas: Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson (Janssen).
Segundo este estudo, realizado na Administração de Saúde dos Veteranos que cobre 2,7% da população dos EUA, de fevereiro a outubro de 2021 a proteção da vacina contra a infeção caiu, em média, de 87,9% para 48,1% nas três principais vacinas.
A que sofreu um declínio maior foi a vacina de dose única da Johnson & Johnson, resultando numa taxa de proteção contra a infeção de 13,1%.
De julho a outubro de 2021, a eficácia da vacina a evitar a morte em pessoas na faixa etária dos 65 anos foi de 73% no caso de vacinados com a Janssen, 81,5% no de vacinados com a Moderna e de 84,3% com a Pfizer-BioNTech. Para maiores de 65 anos, a eficácia foi de 52,2% para Janssen, 75,5% para Moderna e 70,1% para Pfizer-BioNTech.
Estas conclusões reforçam a ideia de que é necessário continuar a aumentar a vacinação, em especial no caso de vacinados com dose única da Janssen.
A vacina que garantiu uma maior proteção com o passar do tempo foi a da Moderna com uma descida de 89,2% para 58%. No caso da Pfizer, passou de 86,9% para 43,3%, entre fevereiro e outubro.
O estudo foi realizado em 780 mil pessoas nos Estados Unidos.
Em Espanha, a partir do dia 15 de novembro - e seguindo as linhas de prioridade da estratégia nacional de vacinação -, quem recebeu a vacina de dose única da Janssen irá receber imunização de reforço.
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