O uso de máscara é a medida mais eficaz na prevenção da transmissão de SARS-CoV-2, revela um estudo global, divulgado na publicação britânica The BMJ.
De acordo com os autores do estudo, a máscara reduz a incidência de infeções em 53%, enquanto o distanciamento social diminui em 25% os casos.
O mesmo estudo aponta que a lavagem das mãos fez com que a propagação do vírus diminuísse em 53%. Mas os investigadores ressalvam: "É provável que lavar as mãos seja um marcador para vários comportamentos de proteção, como evitar ajuntamentos, o distanciamento social e o uso de máscara".
Sublinham também que não foi possível realizar uma análise mais detalhada sobre outras medidas adotadas durante a pandemia, como a quarentena, 'lockdowns', o teletrabalho, o encerramento de fronteiras e escolas.
Recorde-se que, perante o aumento de casos e uma eventual quinta vaga da pandemia, ainda que mais ligeira devido à vacinação, o primeiro-ministro, António Costa, convocou para esta sexta-feira, a partir das 15 horas, uma reunião que junta especialistas e políticos no Infarmed, em Lisboa, onde será discutida a evolução da situação epidemiológica no país. O regresso da obrigatoriedade do uso de máscara é uma das hipóteses que está em cima da mesa.
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