Uma experiência realizada entre profissionais de saúde na África do Sul revelou que o reforço da vacina da Johnson & Johnson aumentou a eficácia na prevenção dos internamentos, de 63% para 84% em 14 dias, contra internamentos, mesmo na presença da variante Ómicron, avança a Reuters. Contudo, os resultados ainda não foram revistos pelos pares.
Os resultados do estudo baseiam-se nos dados de 69 mil profissionais de saúde da África do Sul que tomaram, entre 15 de novembro e 20 de dezembro, uma segunda dose da vacina da Johnson & Johnson. "Mostram que a eficácia da vacina Covid-19 da Johnson & Johnson permanece forte e estável ao longo do tempo, incluindo contra variantes como a Ómicron e a Delta", refere Mathai Mammen, diretor global do departamento de investigação e desenvolvimento da Janssen, em comunicado.
A mesma nota de imprensa acrescenta: "A proteção pode dever-se à resposta robusta das células T induzida pela vacina Johnson & Johnson Covid-19".
"Os dados são preliminares, mas mesmo assim tranquilizadores quanto ao facto de as vacinas continuarem a cumprir a função para a qual foram desenhadas: proteger contra a doença grave e morte", disse Linda Gail-Bekker, diretora do Desmond Tutu Health Foundation, citada pelo Financial Times.
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