As crianças que foram anteriormente consideradas, na sua grande maioria. apenas portadoras do vírus estão agora igualmente em risco de desenvolver sintomas graves e de necessitarem de hospitalização, particularmente quando há complicações de saúde subjacentes, informa um artigo publicado no jornal Times of India.
De acordo com uma pesquisa feita com base nos dados da aplicação britânica Zoe COVID Symptom Study APP, a fadiga é o sinal mais comum de infeção por coronavírus em crianças, seguido por dor de cabeça, dor de garganta, corrimento nasal e espirros.
A Zoe COVID é uma aplicação para smartphone desenvolvida durante a pandemia com o intuito de registar como as pessoas infetadas pelo novo coronavírus, em todo o Reino Unido, se sentem diariamente.
Leia Também: O "sintoma muito doloroso" de Ómicron que difere da gripe comum
A app é usada por crianças e adultos para rastrear os sintomas, com base nos quais os investigadores elaboram regularmente a lista dos sintomas mais prevalecentes de Ómicron.
Segundo os dados disponíveis na aplicação, os sintomas observados em adultos foram diferentes dos das crianças. Tendo revelado ainda que, em adultos, corrimento nasal tende a ser o primeiro sinal, seguido de dor de cabeça, fadiga e espirros.
Além dos sintomas relacionados com o sistema respiratório, a variante Ómicron também pode afetar outros órgãos do corpo. A estirpe pode causar alguns sintomas incomuns, como diarreia e erupções cutâneas. No entanto, é raro e é somente testemunhado por uma pequena percentagem dos casos.
Os dados recolhidos durante o estudo também sugerem que, em alguns casos, as crianças podem desenvolver crupe ou angina diftérica, uma condição em que a infeção das vias aéreas provoca tosse severa.
O estudo, no entanto, não incluiu casos assintomáticos de Covid-19.
Leia Também: Estes sintomas de Ómicron podem ser confundidos com intoxicação alimentar