A AstraZeneca revelou num comunicado que o fármaco Enhertu melhora significativamente o quadro clínico de pacientes que sofrem de cancro da mama metastático com níveis baixos da proteína HER2.
De acordo com um estudo clínico levado a cabo pela empresa e que incluiu mulheres que tentaram três a quatro tratamentos prévios sem sucesso, o medicamento aumenta a sobrevida das pacientes e retarda a evolução do cancro da mama metastático.
No comunicado, a farmacêutica afirmou que a melhora dessas pacientes foi "clinicamente significativa", comparativamente à quimioterapia padrão.
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"Trata-se de redefinir a categorização do cancro da mama e aumentar o número de opções para as mulheres", disse Susan Galbraith, líder de pesquisa e desenvolvimento em oncologia da AstraZeneca.
O Enhertu pertence à classe de fármacos conjugados de anticorpos (ADC) - anticorpos projetados para se ligarem às células tumorais e libertar substâncias químicas que matam de seguida as células.
O medicamento é comercializado desde 2019 para o tratamento de outros tipos de tumor, como o gástrico, cancro pulmonar e colorretal.
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