A toma de ácido acetilsalicílico, ou, como é vulgarmente conhecido, aspirina, pode reduzir em 15% o risco de morte em doentes com sintomas moderados de Covid-19, se forem medicados nos primeiros dias de hospitalização. É o que sugere um estudo da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, publicado na revista científica JAMA, que envolveu cerca de 112 mil infetados, com idades entre os 18 e os 80 anos, sendo a maioria na faixa etária dos 60 anos.
Desses, 15 272 receberam uma dose diária de 81 mg de aspirina durante cinco dias. Os restantes foram tratados com métodos convencionais. Os doentes foram monitorizados entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, em 64 centros médicos dos Estados Unidos. Entre os que receberam aspirina, 76% sofriam de pressão alta, 55% de doenças cardíacas e 51% tinham diabetes antes de serem internados.
Dados do mesmo estudo revelam ainda que os doentes medicados com aspirina também demonstraram uma redução de 29% do risco de desenvolver coágulos sanguíneos, uma complicação associada à infecção pelo coronavírus.
A aspirina combate a dor, a inflamação, a febre e melhora a circulação sanguínea. O risco de hemorragias é a principal contraindicação do fármaco. A marca comercial 'Aspirina' foi registada a 6 de março de 1899 na Alemanha.
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