Pneumonia por Covid-19 aumenta risco de doenças incapacitantes

É o que sugere um grupo de especialistas.

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Notícias ao Minuto
21/04/2022 20:38 ‧ 21/04/2022 por Notícias ao Minuto

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Coronavírus

Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, conclui que os doentes que estiveram internados com pneumonia causada pelo Sars-CoV-2 correm um risco superior de desenvolver demência em comparação com indivíduos que tiveram outros tipos de pneumonia..

A equipa de investigadores analisou dados da Cerner Real World Data, relativos a doentes hospitalizados com pneumonia. Dos 10 403 indivíduos diagnosticados com pneumonia por COVID-19, 312 (3%) desenvolveram demência, em comparação com 263 (2,5%) dos que tiveram outros tipos de pneumonia.

O principal autor do estudo e professor de neurologia clínica da MU School of Medicine, Adnan I. Qureshi explica que "o tipo de demência observado em sobreviventes da infeção por Covid-19 afeta, sobretudo, a memória, a capacidade de realizar tarefas diárias e a autorregulação". Já a "linguagem e a consciência do tempo e do espaço permaneceram relativamente conservadas", sublinha.

O intervalo de tempo entre a infeção e o diagnóstico de demência foi, em média, de 182 dias para as pessoas com Covid-19. Porém, segundo os autores do estudo, seria necessário um estudo mais aprofundado para obter dados mais conclusivos.

O investigador acrescenta ainda que "o risco de demência foi mais comum em pessoas com pneumonia por Covid-19 com mais de 70 anos".

A demência, recorde-se, é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência. 

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

Leia Também: Fim do uso de máscara é decisão "correta e equilibrada", diz virologista

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