Dentes do siso: Afinal, devemos extrair ou manter?

Eis a questão!

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Notícias ao Minuto
09/05/2022 18:00 ‧ 09/05/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Saúde oral

Já todos ouvimos uma história de 'terror' que envolva os dentes do siso.  Mas existe mesmo um verdadeiro motivo para nos assustarmos com os terceiros molares? Estes são os últimos dentes definitivos a erupcionar na boca, geralmente entre os 17 e os 25 anos.

"Aquilo que é expectável é que cada indivíduo tenha quatro dentes do siso: dois no maxilar superior e dois no maxilar inferior", explica o Instituto de Implantologia em comunicado.

Contudo, devido à evolução humana, existem casos em que estes dentes não chegam mesmo a formar-se. Assim, uma pessoa pode ter três, dois, um ou mesmo nenhum dente do siso. A verdade é que estes dentes são aqueles que mais frequentemente estão inclusos ou com maior propensão para uma erupção parcial ou incompleta, motivo pelo qual podem trazer alguns problemas.

De uma forma geral, podemos estar perante três situações:

  1. Os dentes do siso erupcionam normalmente e estão totalmente visíveis na cavidade oral;
  2. Erupcionam parcialmente, permanecendo uma porção coberta por osso e/ou gengiva;
  3. Estão inclusos (totalmente envolvidos por osso e gengiva) e portanto não são visíveis na cavidade oral.

Apesar de ser comum a opinião que os terceiros molares devem ser extraídos, isto não é obrigatório acontecer em todos os casos. De qualquer forma, a ser necessário, este é um atos clínicos cirúrgicos mais comuns em medicina dentária, não sendo por isso necessário haver receio associado a este procedimento.

Assim, quais são então as indicações para a extração dos dentes do siso? Tudo vai depender da sua posição anatómica na arcada dentária (zona muito posterior) e da falta de espaço para a sua erupção, que podem causar episódios de: 

  1. Dor;
  2. Acumulação de placa bacteriana numa zona que por si só é difícil de higienizar;
  3. Cárie dentária;
  4. Afetação dos dentes vizinhos;
  5. Inflamação da gengiva que recobre o dente do siso (pericoronarite);
  6. Infeções recorrentes/ abcessos;
  7. Lesões quísticas.

Caso não se verifique nenhuma das situações acima mencionadas –isto é, quando erupcionam normalmente não causando qualquer tipo de sintomalogia, quando não têm nenhuma patologia associada ou quando estão corretamente posicionados na arcada dentária permitindo assim a realização da higiene oral de forma adequada– então não existem motivos de alarme.

"A chave está na prevenção. Um bom acompanhamento da saúde oral de cada um permite evitar o aparecimento de futuros problemas", remata o Instituto de Implantologia.

Leia Também: Compre uma escova de dentes elétrica e ajude quem mais precisa

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