É possível que num futuro próximo se possa diagnosticar Alzheimer a partir de uma simples ressonância magnética graças à inteligência artificial. A hipótese foi colocada, recentemente, por uma equipa de investigadores da Imperial College London.
A pesquisa dá uso a inteligência artificial para analisar partes estruturais do cérebro, incluindo regiões do órgão que nunca foram associadas à doença de Alzheimer, anuncia a instituição em comunicado. As principais vantagens desta técnica são a sua simplicidade e o facto de ser possível identificar a doença numa fase inicial.
O estudo, publicado no Nature Portfolio Journal, Communications Medicine, explica que a equipa adaptou um algoritmo desenvolvido para classificar tumores cancerígenos para analisar o cérebro, treinando-o para encontrar características que possam provocar Alzheimer.
Apesar de ainda não ser conhecida uma cura para a doença, a Imperial College London afirma que esta é uma forma de entender as alterações que ocorrem no cérebro durante o desenvolvimento da doença, podendo ser útil para futuras investigações.
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