A Covid longa é uma realidade nos dias de hoje, no entanto, um estudo, publicado no The Lancet, revela que é possível que a variante Ómicron do SARS-CoV-2 não provoque tão regularmente este diagnóstico, quando comparada com a Delta, especialmente em países com população vacinada.
Os investigadores da King's College London concluíram que a probabilidade de pacientes com a variante Ómicron terem Covid longa é entre 20% a 50% menor em relação àqueles que contraem a Delta, dependendo da idade e tempo de vacinação.
Para chegar a estas conclusões foram analisadas quase cem mil pessoas que contraíram Covid em períodos diferentes, nomeadamente, durante os meses em que a Ómicron era a variante dominante, mas também nos dias em que a Delta era a mais comum.
Apesar de serem dados comprovados, “uma em cada vinte e três pessoas que apanham Covid-19 continuam a ter sintomas durante mais de quatro semanas”, explicou a líder do projeto, Claire Steves, ao The Economic Times.
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