As pulseiras de atividade são um acessório muito utilizado nos dias de hoje e é provável que venham a ter uma nova função. A hipótese é colocada por um grupo de investigadores que sugere a utilização de inteligência artificial e do rastreamento eletrónico da temperatura da pele, batimentos cardíacos e respiratórios para detetar Covid-19 antes de os sintomas começarem.
A investigação foi publicada no BMJ Open e foram estudadas mais de mil mulheres que usam a pulseira AVA, que monitoriza fertilidade e está disponível no mercado. O dispositivo regista a frequência cardíaca e as suas variações, a temperatura da pele, o fluxo sanguíneo e a qualidade de sono dos seus utilizadores.
O objetivo será descobrir se o registo destas alterações fisiológicas pode ser usado para melhorar o algoritmo de inteligência artificial criado que detete corretamente e em todos os casos a infeção por Covid-19.
A equipa acredita que, a longo prazo e com uma pesquisa mais abrangente, seja possível aplicar estas ideias a outros dispositivos de rastreamento de atividade e smartwatches semelhantes.
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