Sim, leu bem. Quem tem o hábito de dormir com a luz acesa está mais propenso a desenvolver problemas de saúde em adultos, sugere um estudo da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos.
De acordo com os investigadores, pode prejudicar a função cardiovascular, aumentando a resistência à insulina durante a manhã seguinte, fator que, por sua vez, aumenta as hipóteses de diabetes, hipertensão e obesidade.
A primeira fasedo estudo, publicado em março deste ano, foi realizada com adultos saudáveis, na faixa dos 20 anos, e a segunda contou com participantes entre 60 e 80 anos que já tinham predisposição à diabetes e doenças cardiovasculares. Em ambas, a presença de luz, como a de monitores ao longo de uma única noite levou ao aumento dos níveis de açúcar no sangue e à aceleração cardíaca.
De acordo com a principal autora do estudo, Phyllis Zee, a luz baixa entra pelas pálpebras e perturba o sono, mesmo quando estamos com os olhos fechados. "Até mesmo pequenos pontos de luz criam um défice no sono profundo e no estágio de movimentação rápida dos olhos. E é durante essas fases do sono que ocorre maior renovação celular", explica a cientista, em entrevista à CNN.
Phyllis e a sua equipa ficaram surpreendidos ao descobrir que menos da metade dos participantes dormiam no escuro por, pelo menos, cinco horas diárias. Mais de 53% tinham alguma luz no quarto e as pessoas que dormiam com luzes mais fortes tinham mais hipóteses de adormecer e acordar mais tarde. "Pessoas que dormem mais tarde também têm maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas", alerta.
O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:
Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.
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