As consequências da exposição à luz azul podem ser piores com a idade
Estudo afirma que passar muito tempo ao telemóvel ou computador pode ser mais perigoso para pessoas mais velhas.
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Lifestyle Saúde
Os perigos da exposição à luz azul já são conhecidos e agora, um novo estudo, acrescenta que os efeitos negativos da exposição diária à luz azul, ao longo da vida, pioram à medida que as pessoas envelhecem.
Estar exposto a este tipo de luz pode ter várias consequências incluindo a privação de sono e distúrbios cardíacos. Tendo isto em conta os investigadores americanos quiseram perceber os efeitos que pode ter a longo prazo.
Para isso analisaram as taxas de sobrevivência de moscas da fruta, completamente normais, que habitavam um ambiente escuro, com idades avançadas, que foram transportadas para um espaço onde estavam expostas, constantemente, à luz azul. Usaram este animal porque tem mecanismos celulares e de desenvolvimento semelhantes aos de outros animais incluindo humanos.
Com esta mudança e depois de estarem expostas em ciclos diários (estiveram 12 horas em ambiente com luz azul e 12 horas sem) as moscas tiveram vidas mais curtas - quando comparadas com as moscas que nunca saíram do ambiente original.
Segundo o estudo os movimentos das moscas ficaram mais limitados porque a luz azul danificou as células da retina e alguns neurónios. Perderam, por exemplo, a capacidade de subir as paredes da jaula onde eram guardadas.
O estudo, publicado na Nature Partner Journals Aging, sugere que para contrariar estas consequências as pessoas devem usar óculos com lentes com um cor âmbar, para filtrar a luz e proteger as retinas. Também é possível configurar os seus dispositivos para bloquear as emissões de luz azul.
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