O risco de acidente vascular cerebral e demência é três vezes superior em pessoas que consumem bebidas açucaradas, segundo um estudo mencionado pelo jornal Daily Express.
Os autores da investigação pediram aos participantes que preenchessem um questionário, em três alturas distintas (entre 1991 e 1995, 1995 e 1998, e 1998 e 2001), sobre o consumo de alimentos e bebidas, incluindo a frequência com que consumiam cada bebida (refrigerantes açucarados, refrigerantes açucarados artificialmente, sumos de fruta e sumos de fruta sem adição de açúcar), em média, ao longo de um ano.
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Os investigadores descobriram que as pessoas que bebiam, pelo menos, uma bebida artificialmente adoçada por dia tinham três vezes mais probabilidade de vir a sofrer de um AVC isquémico (bloqueio do fluxo de sangue) e 2,9 vezes mais hipóteses de desenvolver Alzheimer, a forma mais comum de demência. Esta última trata-se de uma doença neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro.
Por sua vez, demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.
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