É provável que conheça alguém que não saiba o tipo de sangue tem. Não é algo que venha à cabeça todos os dias, mas é realmente importante numa situação de emergência médica, por exemplo. Existem ainda outras situações em que se torna importante informar-se, já que lhe pode dar dicas sobre outro tipo de doenças.
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Os tipos A, B, AB e O são as categorias mais comuns. Depois existem as variantes que dependem do antigénio ‘rhesus’. Numa situação em que precisa de alguma transfusão é importante passar esse conhecimento à equipa médica, já que existem tipos de sangue que não são compatíveis.
Estudos recentes revelaram que o grupo sanguíneo pode estar relacionado com o maior risco de contrair certo tipo de doenças, nomeadamente cardíacas. Segundo a American Heart Association, pessoas com sangue tipo A, B ou AB estão mais sujeitas a sofrer um ataque cardíaco, por exemplo.
O risco de trombose acaba por ser maior em pessoas com sangue tipo A e B. O mesmo acontece com a embolia pulmonar ou em casos de deficiência cognitiva. Quem tem sangue tipo O acaba por estar mais protegido contra uma doença grave resultante da Covid-19.
Têm também menor risco de doença cardíaca e coagulação de sangue. A situação muda de figura quando falamos de hemorragias.
Ainda assim, os médicos não referem que devam existir hábitos específicos para pessoas com determinados tipos de sangue. “Uma dieta equilibrada e saudável para o coração em geral será o que qualquer médico recomenda”, explica Douglas Guggenheim.
Acredita que no futuro os médicos poderão tratar os pacientes de acordo com o grupo sanguíneo.
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