Apesar de ser fácil de prevenir, o cancro colorretal, também conhecido por cancro do cólon ou cancro do intestino grosso, é uma das doenças oncológicas mais frequentes nos países desenvolvidos e uma das que mais mata em Portugal. Esta neoplasia traduz-se no crescimento descontrolado das células da camada de revestimento interior do cólon ou do reto.
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"Quando os sintomas aparecem, é provável que variem e que não sejam específicos", o que dificulta o diagnóstico nas fases iniciais, alerta a médica Sara Mesilhy, especialista em gastroenterologia do Royal College of Physicians UK, ao jornal Daily Express. Ainda assim, há uma combinação de sintomas que faz soar os alarmes. "A hemorragia retal é frequentemente o primeiro e mais percetível sintoma do cancro do intestino", diz.
"Acredita-se que a combinação de hemorragia retal e alterações no funcionamento dos intestinos [como diarreia, obstipação, bem como alterações na consistência das fezes], ou hemorragia retal na ausência de sintomas perianais [ou seja, na zona à volta do ânus]", como comichão e dor, se devam à doença.
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No que diz respeito à prevalência de sintomas, o sangue nas fezes é considerado um dos mais frequentes. Um estudo, publicado na revista Annals of the Royal College of Surgeons of England, indica que este sintoma se verifica em cerca de 89% (de uma amostra de 183 participantes) dos doentes com cancro colorretal.
A médica Sara Mesilhy aponta outros sintomas:
Desconforto abdominal persistente;
Sensação de evacuação incompleta;
Fraqueza ou fadiga;
Perda de peso inexplicável.
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