O dentista James E Galati, vice-presidente da New York State Dental Association, nos Estados Unidos, explica que o uso excessivo de elixir bucal à base de álcool pode desencadear xerostomia, causando irritação dos tecidos e promovendo a acumulação de placa bacteriana.
Esta condição é caracterizada pela sensação de boca seca, por diminuição ou alteração do fluxo salivar. Dificuldade na fala e deglutição, sensação de ardência, alteração dos sabores e halitose são apenas alguns dos problemas que poderão surgir, uma vez que a saliva é um desinfetante e lubrificante da nossa cavidade oral.
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Pode também ocorrer uma diminuição do pH oral e o aumento do crescimento bacteriano. Assim, corre o risco de desenvolver tártaro, cáries e outras patologias dos tecidos moles.
Segundo o portal Healthline, o uso de elixir bucal (que não tenha sido recomendado por um especialista) não deve ser feito mais de duas vezes por dia, juntamente com a escovagem e o uso do fio dentário. Segundo Galati, feridas persistentes, sangue nas gengivas e dor ou sensibilidade ao escovar os dentes são alguns sinais de que deve moderar a utilização deste produto.
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