Graças a uma nova investigação, feita na Wake Forest University School of Medicine, nos Estados Unidos, foi possível descobrir que consumir álcool, mesmo em quantidades mínimas, consegue acelerar a doença de Alzheimer.
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Mais concretamente, o álcool pode acelerar a atrofia cerebral, que é a perda de células cerebrais, e aumentar o número de placas amiloides, que resultam na acumulação de proteínas tóxicas no cérebro.
Tudo isto tem um efeito direto no desenvolvimento da doença, explicam os investigadores, em comunicado.
O estudo foi publicado, este mês, na Neurobiology of Disease, revista científica, e as "descobertas sugerem que o álcool pode acelerar a cascata patológica da doença de Alzheimer nos seus estágios iniciais”, acrescenta Shannon Macauley, uma das investigadores responsáveis pelo estudo.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram vários ratos, ao longo de 10 semanas, e cada um teve a oportunidade de escolher entre beber água ou álcool, imitando o comportamento humano, explicam.
Assim, exploraram como o consumo moderado e voluntário de álcool altera a função, o comportamento saudável do cérebro, mas também a patologia associada aos estágios inicias da doença.
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