A condição neurológica que afeta a voz de Robert F. Kennedy Jr.

Poderia pensar que se trata de algum tipo de infeção na garaganta. Contudo, é uma doença neurológica que acaba por envolver as cordas vocais e os músculos da laringe.

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© Win McNamee/Getty Images

Notícias ao Minuto
31/01/2025 14:17 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Disfonia espasmódica

Robert F. Kennedy Jr. foi o nome escolhido por Donald Trump para liderar o departamento de saúde dos Estados Unidos. Na sessão de confirmação desta semana, a voz do novo elemento da administração Trump voltou a estar em destaque. Se ouviu alguma parte do discurso, ou já tinha apanhado alguma comunicação de Robert F. Kennedy poderia pensar que se tratava de alguma infeção da voz. Contudo, consiste numa doença neurológica conhecida como disfonia espasmódica.

 

Falou sobre esta condição abertamente durante a campanha eleitoral de 2024 à presidência dos Estados Unidos.

"Quando tinha 42 anos, fui diagnosticado com uma doença, uma doença neurológica, uma lesão chamada disfonia espasmódica, que a faz minha voz tremer. Acho que isto se torna problemático para as pessoas que me ouvem. Não consigo ouvir-me na televisão", revelou aqui citado pela CNN.

Segundo o 'website' da rede de saúde CUF, a disfonia espasmódica "é uma doença neurológica que envolve as cordas vocais, em que os músculos da laringe se contraem de uma forma intensa e irregular (espasmos), tornando a voz 'tensa' e 'fragmentada', condicionando muito a sua qualidade e fluência".

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Explicam que os primeiros sintomas ocorrem com maior frequência entre os 30 e os 50 anos. "A gravidade dos espasmos de voz é variável, podendo diminuir por horas e até dias", continua a CUF.

Com o passar do tempo, as pessoas que sofrem com esta doença podem acabar por ficar mais cansadas e tensas. Pode ser algo que melhora ou até fica sem efeito quanto o doente ri ou canta.

Dizem que as causas são desconhecidas, mas que podem existir dois tipos. É o caso da disfonia espasmódica adutora em que "os pacientes tentam falar através do fechamento espasmódico com uma voz que parece sufocada ou forçada".

Depois, existe ainda a disfonia abdutora espasmódica "é menos frequente e ocorrem interrupções repentinas do som causadas pelo paralisia momentânea das cordas vocais".

Quanto ao tratamento, pode passar por terapia da fala ou até por "injeção periódica de toxina botulínica nos músculos das cordas vocais".

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