Durante muito tempo, acreditou-se que este fenómeno que todos nós já experienciámos depois de um banho, de nadar numa piscina ou de mergulhar no mar era apenas uma reação automática sem utilidade. Mas, e se lhe disséssemos que o enrugar dos dedos é fruto da evolução humana? Uma investigação da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, veio dar resposta a esta questão, debatida pelos cientistas há já bastante tempo.
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Para a realização desta experiência, vários voluntários foram instruídos a pegar, com uma mão, em berlindes imersos num balde com água. Depois, teriam de depositá-los com a outra mão, através de uma pequena abertura, num outro recipiente. Os voluntários com os dedos enrugados conseguiram não só completar a tarefa mais rapidamente como com mais facilidade que os restantes. Ou seja, esta reação do corpo é, na realidade, uma ajuda para manusearmos objetos debaixo de água ou molhados.
Um outro estudo descobriu que os dedos demoram cerca de três a quatro minutos a enrugar, em água quente (+/-40ºC), e 10 minutos, em água mais fria (+/-20ºC).
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