Está a ser desenvolvido, no Reino Unido, mais um teste capaz de ajudar na identificação de Alzheimer, antes de sintomas como a perda de memória. Trata-se de uma investigação feita na Universidade de Warwick e envolve utilizar uma máquina que capaz de recriar sabores com exatidão.
Como funciona? O objetivo é que os participantes cheirem e bebam diferentes soluções aromáticas e as descrevam. Os que não conseguirem um resultado positivo fazem outros testes capazes de diagnosticar a doença, explicam os cientistas, citados no jornal The Independent.
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Aliás, mais especificamente, é um teste não invasivo e simples, onde cada um cheira e prova diferentes sabores, depois determinam qual é o mais doce, o mais adstringente, identificando muitas outras características. Se o teste não correr bem são feitos exames como ressonâncias magnéticas e de líquido cefalorraquidiano confirmando, ou não, o diagnóstico.
"Os nossos dados preliminares mostram que há uma diferença na deteção de sabores das pessoas com Alzheimer em comparação com as que não têm a doença, pelo que esperamos obter mais apoio e implementar estes testes de rastreio em todo o Reino Unido", explica Alan Chalmers, um dos investigadores.
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