O transtorno de personalidade limítrofe (ou borderline) corresponde "a uma perturbação da personalidade caracterizada por um padrão de instabilidade, designadamente a nível afetivo, da autoimagem e relacional, fazendo-se acompanhar por impulsividade e comportamentos autolesivos ou mesmo suicidas", explica a rede de saúde CUF, sublinhando que esta perturbação implica uma "grande necessidade de cuidados de saúde" e "associa-se a uma elevada mortalidade".
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Como tal, é essencial estar atentos aos sinais e sintomas que possam surgir, tais como:
- Impulsividade acentuada e comportamentos de risco, como automutilação, gastos exagerados, abuso de substâncias, relações sexuais de risco, condução perigosa ou alimentação compulsiva;
- Instabilidade e conflituosidade nas relações interpessoais;
- Medo da separação ou abandono;
- Sentimento persistente de vazio;
- Autoimagem volúvel;
- Variações constantes de humor;
- Raiva acentuada e desproporcional;
- Ideias, ameaças e/ou tentativas de suicídio (em 10% dos doentes, o suicídio é consumado).
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