Dietas restritivas nunca são aconselháveis e, recentemente, um estudo confirmou isto. Mais especificamente, uma investigação, feita Escola Superior de Medicina da Universidade de Nagoya, no Japão, sugeriu que a redução ou o aumento extremo da ingestão de hidratos de carbono e de gorduras pode afetar a esperança de vida a longo prazo.
Trata-se de um estudo, disponibilizado na The Journal of Nutrition, uma revista científica, onde foi analisado o consumo diário de hidratos de carbono, gorduras e consumo total de energia de mais de 80 mil pessoas ao longo nove anos, explicam os investigadores, citados na edição britânica da revista Women's Health.
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Graças a estes dados, os cientistas concluíram que as dietas ricas (e pobres) em hidratos de carbono e gorduras levam a uma maior mortalidade por todas as causas, incluindo cancro. Ou seja, o estudo mostra que a redução drástica dos grupos de alimentos, tanto em homens, como em mulheres, tem efeitos significativos na saúde, acrescentam os investigadores.
Aliás, Takashi Tamura, líder do estudo, afirmou que "este estudo é extremamente importante", uma vez que "mostra que as dietas pobres em hidratos de carbono e em gorduras podem não ser a estratégia mais saudável para promover a longevidade, uma vez que os seus benefícios a curto prazo podem ser potencialmente ultrapassados pelos riscos a longo prazo".
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