Solidão pode aumentar (significativamente) o risco de morte precoce
Leia as conclusões de um novo estudo.
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Lifestyle Saúde
É verdade. Segundo um novo estudo, feito na Escócia, indivíduos que não recebem visitas dos seus entes queridos, no mínimo, uma vez todos os meses (e vivem sozinhos) estão mais em risco de morte precoce.
Para a investigação, os cientistas analisaram cinco tipos diferentes de ligações sociais de mais de 400 mil pessoas, com uma idade média de 57 anos, acompanhadas ao longo de 12,6 anos, em média.
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Graças a isto, concluíram que cada forma de isolamento social, como viver sozinho, sentir-se frequentemente só ou visitas pouco frequentes de amigos ou familiares, estava associada a um maior risco de morte.
Aliás, mais especificamente, nunca receber visitas aumentava o risco de morte de doenças cardiovasculares em 53% e um risco 38% maior de morte em comparação com os que recebiam visitas diárias.
Já quem vivia sozinho estava 48% mais vulnerável a morrer de doenças cardiovasculares. Pessoas que relatavam mais do que uma forma de isolamento social corriam um risco ainda maior.
Quem vivia sozinho e nunca via os entes queridos tinham um risco 77% maior de morrer por qualquer causa e, além disso, um risco ainda maior de morrer de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral, "em comparação com as que viviam com alguém que via amigos ou familiares diariamente", calculou o estudo.
Basta, no entanto, apenas uma visita mensal para conseguir reduzir este risco, explicam os investigadores, citados no The Guardian.
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