As crianças e os adolescentes vacinados contra a Covid-19 ficaram significativamente mais protegidos contra a doença, revela um dos maiores estudos de imunização contra o coronavírus nesta faixa etária, realizado por investigadores da Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia e do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos.
Dados do estudo, publicado esta segunda-feira na revista científica Annals of Internal Medicine, também refere que as crianças e adolescentes imunizados não demonstraram maiores complicações cardíacas em face aos jovens que não foram vacinados. "Não encontramos nenhuma indicação de aumento de riscos cardíacos durante qualquer fase", diz o professor de bioestatística da Escola de Medicina Perelman Jeffrey Morris, um dos principais autores do estudo, em comunicado.
Leia Também: Estratégia de vacinação sazonal? Associação de farmácias rejeita falhanço
Os cientistas analisaram dados médicos de 250 mil jovens dos Estados Unidos, registados entre 2021 e 2022, quando as variantes Delta e Ómicron se propagavam pelos Estados Unidos. Durante esse período, cerca de metade dos participantes do estudo havia sido vacinado com, pelo menos, uma dose da vacina Pfizer/BioNTech
Na onda da variante Delta, os vacinados apresentavam 98% menos probabilidade de serem infectados ou de a infeção evoluir para uma forma grave da doença em comparação com os não vacinados Já quando a Ómicron surgiu, os adolescentes vacinados tinham cerca de 86% menos hipóteses de serem infectados. A proteção contra doenças graves foi de 85% e de 91% contra complicações graves.
Leia Também: Cloroquina pode ter sido culpada por 17 mil mortes na 1.ª vaga de Covid
Em crianças entre os cinco e os 11 anos, as taxas de proteção no momento da vacinação contra a infeção, doença grave e internamento em cuidados intensivos foram de 74%, 76% e 85%, respetivamente
O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:
Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.
Leia Também: Vem aí novo método contracetivo para homens? Testes são promissores