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Medicamento para a disfunção erétil pode reduzir o risco de demência

Não é a primeira vez que um estudo menciona o possível efeito positivo do medicamento.

Medicamento para a disfunção erétil pode reduzir o risco de demência
Notícias ao Minuto

16:57 - 07/06/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde

Já múltiplos estudos, incluindo um publicado no início do ano, comprovaram que medicamentos como o viagra, aconselhados para homens com disfunção erétil, têm um efeito positivo no cérebro. Recentemente, uma nova investigação, feita na Universidade de Oxford, no Reino Unido, concluiu que este tipo de fármaco pode ajudar a prevenir demência, aumentando o fluxo sanguíneo no cérebro. 

De acordo com os investigadores, o ingrediente ativo destes medicamentos, sildenafil, consegue ajudar os homens a manter a ereção, aumentando o fluxo sanguíneo para o pénis e, ao mesmo tempo, estimula a função cerebral ao ter um efeito semelhante nos vasos sanguíneos do órgão. 

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Para chegarem a estas conclusões, relatadas na Circulation Research, os cientistas analisaram mais de sete dezenas de participantes que tinham sofrido um pequeno acidente vascular cerebral e apresentavam sinais de doença ligeira a moderada dos pequenos vasos,  um sinal precoce de demência vascular. Todos receberam sildenafil, um placebo e cilostazol, um medicamento concebido para melhorar a circulação, ao longo de três semanas, numa ordem aleatória. 

Graças a isto, os investigadores concluíram que o sildenafil "aumentava o fluxo sanguíneo nos vasos cerebrais e os testes sugeriram que melhorava a função cerebrovascular", causando "menos efeitos secundários nos doentes do que o cilostazol". 

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Alastair Webb, neurologista e autor do estudo, citado no DailyMail, explica que "é o primeiro ensaio clínico a mostrar que o sildenafil entra nos vasos sanguíneos do cérebro em pessoas com esta doença, melhorando o fluxo sanguíneo e a reatividade desses vasos sanguíneos". 

"Isto demonstra o potencial deste medicamento bem tolerado e amplamente disponível para prevenir a demência", acrescenta realçando a necessidade de "ser testado em ensaios clínicos maiores". 

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