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Estudo revela os antidepressivos que têm mais (e menos) impacto no peso

Mudanças no peso são muitas vezes associadas a este tipo de fármacos e, agora, investigadores descobriram qual o impacto dos antidepressivos mais utilizados no mundo.

Estudo revela os antidepressivos que têm mais (e menos) impacto no peso
Notícias ao Minuto

09:05 - 03/07/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde

Todos os medicamentos têm efeitos secundários e, claro, apesar de muito importantes para a saúde mental os antidepressivos não são exceção. Entre alguns dos mais conhecidos estão as mudanças no peso. Tendo isto em conta, uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou oito dos mais utilizados e descobriu o impacto que cada um tem no peso. 

Para a investigação, disponibilizada no Annals of Internal Medicine, os cientistas analisaram os dados de quase 200 mil adultos norte-americanos que estavam a iniciar o tratamento com um dos oito antidepressivos mais usados para examinar as alterações de peso após seis, 12 e 24 meses. 

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Foram analisados fármacos como a sertralina, o citalopram, a bupropiona, o escitalopram, a fluoxetina, a venlafaxina, a paroxetina e a duloxetina. E, claro, os investigadores encontraram diferenças no aumento de peso induzido pela medicação entre os antidepressivos. 

Concluíram assim que após seis meses, "os utilizadores de escitalopram, paroxetina e duloxetina ganharam aproximadamente mais 0,3 a 0,4 kg de peso e tinham 10% a 15% mais probabilidades de ganhar pelo menos 5% do seu peso inicial do que os utilizadores de sertralina", explicam os investigadores. Já a utilização de fluoxetina não foi associada a alterações de peso aos seis meses, em comparação com a utilização de sertralina.

Quem tomavam "bupropiona ganhou menos 0,22 kg de peso e teve menos 15% de probabilidade de ganhar pelo menos 5% do seu peso inicial do que os utilizadores de sertralina". Isto significa que os utilizadores deste fármaco ganharam menos peso do que os utilizadores de outros antidepressivos. 

Trata-se de um estudo importante porque "o aumento de peso é um efeito secundário importante que leva frequentemente os doentes a interromperem a medicação", explica Jason Block, um dos investigadores envolvidos no estudo. Desta forma os pacientes e os médicos conseguem fazer uma escolha mais informada. 

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