Um novo estudo publicado na revista Nature Microbiology apresentou um conjunto de biomarcadores que podem ajudar a diagnosticar transtornos do espectro do autismo. Este poderá ser o caminho para serem desenvolvidas novas formas de diagnóstico e também tratamentos.
"Este é o caminho e a tendência de fazer diagnósticos personalizados e estabelecer perfis diagnósticos mais precisos. A medicina diagnóstica e terapêutica do futuro deve seguir estas diretrizes", explica a neurocientista Sonia Villapol, aqui citada pelo jornal El Mundo.
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A investigação identificou um conjunto de 31 biomarcadores biológicos que podem ser usados da identificação do autismo. O estudo foi liderado por uma equipa da universidade de Hong Kong.
Foram analisadas amostras fecais de mais de 1.600 crianças até aos 13 anos. "Neste estudo, as análises permitiram analisar mais do que bactérias, mas também fungos, espécies virais e as vias funcionais da microbiota."
"Assim, estão abertas novas perspetivas para o desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico não invasivas baseadas na microbiota intestinal para transtornos do espectro do autismo", revela Antonio Pineda- Lucen, da universidade de Navarra, ao mesmo jornal.
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