Meteorologia

  • 08 SEPTEMBER 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 26º

Cientistas portugueses identificam substância que pode retardar Parkinson

Uma equipa científica liderada pela bioquímica Cláudia Nunes dos Santos identificou uma nova substância com efeito anti-inflamatório que pode retardar a progressão da doença

Cientistas portugueses identificam substância que pode retardar Parkinson
Notícias ao Minuto

12:12 - 11/07/24 por Lusa

Lifestyle Parkinson

O  trabalho da equipa liderada pela bioquímica Cláudia Nunes foi distinguido com uma bolsa do Conselho Europeu de Investigação. Identificou  uma substância que pode retardar o anti-inflamatório e retardar a doença de Parkinson.

 

O composto, que circula no organismo humano, atua nas células imunes do cérebro, reduzindo "de forma muito significativa a inflamação cerebral, um processo que agrava a doença acelerando a sua progressão", disse à Lusa Cláudia Nunes dos Santos, investigadora principal no laboratório de Nutrição Molecular e Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (UNL).

Segundo Cláudia Nunes dos Santos, testes feitos em ratinhos com inflamação cerebral demonstraram que a molécula em causa é cerca de 10 vezes mais eficaz do que um vulgar anti-inflamatório.

Leia Também: Risco de Parkinson é superior em pessoas com esta condição, revela estudo

Depois de ter identificado o efeito e o mecanismo de ação da molécula nas células imunes do cérebro e validado a sua eficácia em modelos animais, a equipa de Cláudia Nunes dos Santos avançou para a síntese do composto e começou a "testar o seu efeito em vários modelos celulares relacionados com processos que ocorrem nas doenças neurodegenerativas", como a de Parkinson.

"O seu efeito proeminente na redução da inflamação cerebral nas células imunes do cérebro levou a que nos focássemos neste processo e avançássemos com os estudos e validássemos o efeito num modelo animal de inflamação cerebral", justificou a investigadora.

O próximo passo do trabalho, que envolve a colaboração do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da UNL, é testar a toxicidade do composto obtido em laboratório em ratinhos que reproduzem os sintomas da doença de Parkinson, que afeta os movimentos.

Atualmente, não existe no mercado nenhum medicamento capaz de combater a inflamação cerebral em doentes de Parkinson.

O trabalho da equipa de Cláudia Nunes dos Santos valeu uma bolsa de cerca de 150 mil euros do Conselho Europeu de Investigação, organismo da União Europeia que financia a ciência considerada de excelência.

A bolsa "permitirá atualizar ferramentas, expandir a equipa, avançar a investigação, com foco em aplicações terapêuticas para a doença de Parkinson, e fomentar o potencial comercial dos resultados" obtidos.

Leia Também: O tratamento que melhora a qualidade de sono dos doentes com Parkinson

Recomendados para si

;

Receba dicas para uma vida melhor!

Moda e Beleza, Férias, Viagens, Hotéis e Restaurantes, Emprego, Espiritualidade, Relações e Sexo, Saúde e Perda de Peso

Obrigado por ter ativado as notificações de Lifestyle ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório